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O tempo que nos resta
O tempo que nos resta

Texto. (1 Pe.4.1-11)

Introdução:

Pedro ao escrever esta carta mostra que sua intenção principal é exortar os cristãos a permanecer firmes na fé (1 Pe.5.12b) vos escrevo resumidamente, exortando e testificando, de novo, que esta é a genuína graça de Deus; nela estai firmes. Ele fala também muitas vezes sobre a questão do tempo (1 Pe.1.5) que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar no ultimo tempo. Já o (vs.11) vai falar sobre está atento as ocasiões e circunstancias oportuna, o (vs.17) diz assim: portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação. E por fim, mais uma vez ele nos fala do tempo, em nosso texto (1 Pe.4.2-3)

 

Lição:

Eu e você que cremos na eternidade devemos usar o tempo da melhor maneira possível, com a convicção de que Jesus está voltando. Quer Jesus, que a morte venha primeira, eu e você precisamos fazer do tempo que nos resta contar para a eternidade. E por essa razão o apostolo Pedro nesse texto nos mostra algumas atitudes que eu e você devemos cultivar em nossas vidas (nesse tempo que nos resta) a fim de torná-la tudo o que Deus quer que ela seja.

 

1) UMA ATITUDE MILITANTE CONTRA O PECADO(1Pe.4.1-3)

Trata-se da imagem de um soldado que coloca seu equipamento e se arma para a batalha. Somos soldados e devemos nos revestir das armaduras de Deus para ficarmos firmes contra as ciladas do diabo (Ef.6.11)

Ilustração:

Dois amigos se encontram em um restaurante e indo eles almoçar percebem que o restaurante é daqueles que a luz é bem suave, quase não se consegue ver as mesas, finalmente, eles sentam e conversam, conversam, e resolvem pedir a comida, e um deles comenta não sentir dificuldade para ler o cardápio. Então o outro responde, pois é amigo, nos acostumamos rápido com a escuridão. “moral da historia” é que infelizmente o cristão acostuma-se facilmente com o pecado. Em vez de ter uma atitude militante, que detesta o pecado e se opõe a ele, o cristão vai se acostumando a ele aos poucos e, as vezes nem se dá conta de tal processo. E, uma coisa que pode destruir o tempo que nos resta é o pecado. E Pedro apresenta alguns argumentos para nos convencer a resistir o pecado.

a) Pense no que o pecado meu e seu causou a Jesus (vs.1) isso significa que não podemos já mais ter prazer em algo que era nosso e levou Jesus a sofrer e morrer na cruz.

b) desfrutem a vontade de Deus (vs.2) esse versículo trata-se de um contraste entre os desejos do homem e a vontade de Deus. Vejamos nossos amigos não entendem a nossa mudança e acha que a vontade de Deus é como um fardo, quando na verdade a vontade de Deus é o prazer divino e a capacitação que torna leve todos os nossos fardos.

c) lembrem-se do que eram antes de conhecer a Cristo (vs.3) há ocasiões em que é errado olhar para o passado, pois satanás pode usar essas memorias para nos desanimar. Mas quando leio (Dt.5.15) vejo Deus trazendo a memoria a Israel o quanto eles haviam sido escravos no Egito. Paulo o apostolo recorda de haver perseguido os cristãos (1tm.1.13ª) a mim, que noutro tempo, era blasfemo, e perseguidor, e insolente. No entanto isso o estimulou a trabalhar ainda muito mais para Cristo. (1Tm.1.16) mas, por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna.

 

2) UMA ATITUDE PACIENTE PARA COM OS PERDIDOS (1Pe.4.4-6)

Logo no versículo 4 podemos ver a rejeição dos incrédulos para com aqueles que passam a crer em Cristo tornando-se filhos de Deus. E isso é incompreensível para os nãos salvos. Exemplo: o cara vivia bêbado e de repente para; o que os amigos e alguns parentes dizem? Está louco! O cara é boêmio, um imoral em todos os sentidos e de repente resolve ser diferente, abandonar seus maus hábitos o que os amigos dizem? Enlouqueceu. Foi assim com Paulo. Festo o chamou de louco (At.26.24), com Jesus, sua própria família seus parentes diziam ele está fora de si (Mc.3.21) é por essa razão que devemos ter paciência com os perdidos mesmo quando não concordamos com seu estilo de vida e suas praticas pecaminosas. Pois eles estão cegos para a verdade espiritual (2Co.4.3-4) como também mortos para o prazer espiritual (Ef.2.1) por isso Jesus nos dá um exemplo de paciência para com os perdidos. (1Pe.2.23) pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças mais entregava-se  aquele que julga retamente.

 

3) UMA ATITUDE DE EXPECTATIVA PARA COM A VOLTA DE CRISTO (1Pe.4.7)

Os cristãos da igreja primitiva esperavam que Jesus voltasse no tempo deles (Rm.13.12) vai alta a noite, e vem chegando o dia. (1Jo.2.18) filhinhos, já é a ultima hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora, muitos anticristos tem surgido; pelo que conhecemos que é a ultima hora. Agora o fato de Jesus não ter ainda voltado não invalida as promessas do senhor em (2Pe.3.9) quando diz: “não  retarda o senhor a sua promessa”. Em (Ap.22.20) ele diz: “certamente venho sem demora”. Agora quando ele nos adverte a sermos criteriosos e sóbrios (vs.7) significa: Sede comedida (prudentes) tendo sempre clareza e estabilidade mental. Ou seja, mantenham a cabeça no lugar. Por que isso? Para não sermos levados por ventos de doutrinas, desequilibrando assim a vida e o ministério, escute quem é sóbrio “vigia em oração” esse vigiar dar a idéia de está alerta ao contrario de dormindo, e isso tinha um significado especial para Pedro, pois ele adormeceu quando deveria estar vigiando e orando (Mc.14.37-40)

Lição:

Uma atitude de expectativa para com a volta de Cristo requer uma mente seria, equilibrada, e uma vida de oração alerta e vigilante.

 

4) UMA ATITUDE FERVOROSA PARA COM OS SANTOS (1Pe.4.8-11)

O que quer dizer isso? Quer dizer que quem estiver de fato esperando a volta de Cristo, pensará no próximo e se relacionará com ele de maneira apropriada. Ou seja, amando e perdoando (vs.8) e Pedro nos mostra três características de quem tem essa atitude.

a) é hospitaleiro (vs.9) e isso trata-se de uma virtude ordenada e louvada ao longo das escrituras (Ex.22.21) como também em  (Hb.13.2) não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela, alguns, não sabendo, hospedaram anjos.

b) é servidor (vs.10,11b) é bem verdade que nem todos são mestres ou pregadores, mas todos somos capazes de dar testemunho de Cristo; somos mordomos e Deus nos confiou os dons a fim de que sejam empregados para o bem da sua igreja. (sejamos fieis no serviço para com Deus e a igreja)

c) ele fala da palavra de Deus (vs.11a) isso não significa que toda palavra do pregador ou mestre é a verdade; pois todo homem é falível; isso significa dizer que todos que falam da palavra devem ter cuidado com o que dizem e como dizem. E todos devem sujeitar-se a palavra de Deus.

 

Conclusão:

Somente Deus sabe o tempo que nos resta. E ninguém deve desperdiçar esse tempo; mas sim o investir ao fazer a vontade de Deus.